Saudade tenho eu da idade ida
em cima à torre, a carpintar meu verso,
burilar a estrofe, ceder à medida,
domar a solfa em compasso reverso.
Hoje, em meio à exaustão da lida
procuro em mim o estro, tão disperso...
a verve seca, a emoção contida,
descontruidos num jogo perverso.
Quando no afã do achar-me fuja a rima
e me descubra a versejar sem metro
permita que este vate assim se exprima:
como da alma se extirpasse a estima
do rei, à força, se tomasse o cetro
ou da viola se roubasse a prima.
Ah! Que bom que ainda existam poetas e suas poesias..... Parabéns pelas lindas poesias, alimento para nossas almas. Parabéns por Barra Grande, dias felizes passei aí, ouvi boas histórias ou estórias do povo de Campinhos, das crianças de Sapinhos...........Amei tudo.....
ResponderExcluirAbs