sempre em flor
onde brincam os colibris
e meu olhar;
Nos seus galhos vagueiam
sabiás e bem-te-vis,
voados do lado de cá,
libertos,
desconhecendo os limites,
transpondo os muros,
burlando as normas,
nossas;
irreverentes,
cortando espaços,
recortando posses,
confundindo mundos,
resgatando uniões,
idealizadas,
universalmente planejadas,
diariamente negadas.
Os sábios sabiás,
os alertas bem-te-vis,
como será que dividem os seus mundos?
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